Meu
primeiro instrumento foi um violão Gianinni, horrível por sinal,
sem tensor e com um braço que não dá afinação até os dias de
hoje, algo que não recomendo para nenhum iniciante, na época eu
participava de uma pequena igreja que sofria com a falta de músicos
e a ideia então era que eu e meu irmão nos tornássemos os músicos
do ministério de louvor em um futuro muito próximo, comecei a
frequentar o projeto Guri, que ensina música para crianças das
escolas públicas de São Paulo, percebi que só tinha aula de
Violão, Guitarra, Bateria e Flauta, não tinha aula de contra baixo,
eu me perguntava porque, quando conseguia a resposta de estudantes
mais experientes que eu, na maioria adolescentes de 15 à 18 anos,
eles diziam que contra baixo era um instrumento chato, sem graça e
que nem aparecia na banda, minha educação musical foi meia
preconceituosa com relação aos baixistas, é vergonhoso dizer mas,
na minha cabeça - estudante de música aos 13 anos - acreditava que
os baixistas eram pessoas que não conseguiam tocar violão ou
guitarra, ou não tinham coordenação motora para tocar bateria e a
única forma de ingresso em alguma banda seria apelar para o contra
baixo, nossa; como eu estava errado! Até hoje existe um certo
preconceito com os baixistas, quando se segue comunidades no Facebook
que abordam assuntos relacionados a banda, é comum vermos post
mostrando os baixistas quetos num canto escuro, isolado do resto da
banda, enquanto o outros integrantes recebem aplausos ou são
tietados pelas fãs, as vezes os baixistas gritam, reivindicando o
seu lugar no mundo, com post dizendo que o contra baixo não é uma
guitarra de 4 cordas e coisas do tipo.
Continuei meus estudos, montei uma banda, toquei 10 anos na mesma banda e aprendi a respeitar os baixista, pois aprendi na raça o quanto é importante ter um bom baixista e não qualquer baixista na banda, bons baixistas são muito difíceis de se encontrar, então, se você tem um na sua banda mantenha ele ai, dê uma olhada rápida no site www.tosembanda.com.br e fica fácil perceber como baixista é um profissional em falta no mercado musical, a categoria sofre com os baixistas meia corda, que por conseguirem acompanhar a base da música se intitulam baixistas, ser baixistas é mais que isso, ser baixista é ser o elo de ligação entre a percussão e a notas soadas nas guitarras e violões, é um instrumento sacrificante, que pode causar ferimentos quando tocado por muitas horas, com técnicas sofisticadas e necessitam várias horas de estudo para seu domínio, está longe de ser mais fácil que a guitarra como alguns pensam, algumas bandas são conhecidas exatamente pela capacidade fora do comum de seus baixistas, Red Hot Chili Peppers é um grande exemplo, o baixista Flea ficou tão conhecido por sua performance que no ano de 2012 ele lançou um EP solo, Helen Burns, se você ainda não conhece o trabalho de Flea, corra para o YouTube! Apesar de todo o talento de Flea ele não está sozinho no pódio dos grandes guitarristas da atualidade, o baixista Billy Sheehan, conhecido mais por ter sido baixista do Steve Vai do que por sua carreira solo, é um dos baixistas mais fenomenais do mundo, endorse da Yamaha o baixista lançou no ando de 2012 um contra baixo especial para o seu estilo, veja a descrição do instrumento no fim deste post.
Continuei meus estudos, montei uma banda, toquei 10 anos na mesma banda e aprendi a respeitar os baixista, pois aprendi na raça o quanto é importante ter um bom baixista e não qualquer baixista na banda, bons baixistas são muito difíceis de se encontrar, então, se você tem um na sua banda mantenha ele ai, dê uma olhada rápida no site www.tosembanda.com.br e fica fácil perceber como baixista é um profissional em falta no mercado musical, a categoria sofre com os baixistas meia corda, que por conseguirem acompanhar a base da música se intitulam baixistas, ser baixistas é mais que isso, ser baixista é ser o elo de ligação entre a percussão e a notas soadas nas guitarras e violões, é um instrumento sacrificante, que pode causar ferimentos quando tocado por muitas horas, com técnicas sofisticadas e necessitam várias horas de estudo para seu domínio, está longe de ser mais fácil que a guitarra como alguns pensam, algumas bandas são conhecidas exatamente pela capacidade fora do comum de seus baixistas, Red Hot Chili Peppers é um grande exemplo, o baixista Flea ficou tão conhecido por sua performance que no ano de 2012 ele lançou um EP solo, Helen Burns, se você ainda não conhece o trabalho de Flea, corra para o YouTube! Apesar de todo o talento de Flea ele não está sozinho no pódio dos grandes guitarristas da atualidade, o baixista Billy Sheehan, conhecido mais por ter sido baixista do Steve Vai do que por sua carreira solo, é um dos baixistas mais fenomenais do mundo, endorse da Yamaha o baixista lançou no ando de 2012 um contra baixo especial para o seu estilo, veja a descrição do instrumento no fim deste post.
Billy Sheeran - Ex Baixista do Steve Vai, considerado o melhor baixista do mundo!
No Brasil há também grandes baixistas da cena rock mainstream, Champignon da banda Charlie Brown Junior, que perdeu seu líder e vocalista a pouco mais de um mês vítima do uso de drogas, é um dos grandes baixista do Brasil, existem outros baixista muito bons atuando em outras bandas, na sua maioria bandas da cena Gospel, como por exemplo: Ted do Renascer Prize e Ibsen Batista do Voz da Verdade, temos também os músicos profissionais, que atuam em mais de uma banda e gravam trabalhos paralelos para artistas distintos, como Celso Pixinga, Artur Maia e Pipoquinha, todos grandes baixistas, e o que todos tem em comum? Todos conseguem viver da música com “certa facilidade” pois a falta de bons instrumentistas no mercado de trabalho faz com que eles sejam muito requisitados, logo, recebem caches mais altos, outro fator interessante é que a grande maioria dos baixistas profissionais optam pelo modelo de 4 cordas e não os de 5 ou mais, a resposta para isso é simples, custo de manutenção e timbre mais clássico, pois o tamanho e a largura do braço de um instrumento influencia e muito em seu timbre, o melhor contra baixo de todos os tempos, o Fender Jazz Bass tem em sua versão de maior número de vendas o modelo de 4 cordas e de todos os contra baixos que toquei, ainda não ouvi um que soasse melhor,
apesar de ter sofrido uma quedinha por um Music Man 5 cordas uma vez, já com alguns anos trabalhando com lutheria, percebi que os baixistas que mais compram baixos de 5 cordas são os baixistas iniciantes, que compram o baixo de 5 cordas, não usam a corda Si e pagam mais caro pela manutenção e pelo jogo de corda, assim como na guitarra de 7 cordas, a corda Si não revela muita importância no uso diário de uma banda, isso não quer dizer que ela seja inútil, quer dizer apenas que não faz tanta falta quanto a maioria pensa, de longe a corda Si é muito mais útil em um contra baixo do que em uma guitarra, mas mesmo assim, tudo que você faz em um contra baixo de 5 cordas, você pode fazer em um baixo de 4 cordas, alterando pequenas coisas como Afinação e Regulagem, tudo é possível, o uso de instrumentos com maior número de cordas é mais recomendável para situações onde o instrumentista toca solo, sendo seguido por um violão ou guitarra base, sendo então o baixo o som da linha de frente da música, substituindo até mesmo a voz, como ocorre com baixistas solos.
Click no Link para ver os brazukas no YouTube!
Um banda sem um bom baixista não será uma boa banda, pois uma boa parte das frequências que nosso cérebro espera ouvir em uma música não será ouvida, o cérebro então “rejeita” aquele som, pois o Tímpano humano não vibra de uma forma que agrade o cérebro, estudos destas frequências é largamente visto na psicologia do som, que trabalha com a interação do som e nossa mente, é baseado nestes estudos que grandes Hits são montados e também aquelas músicas destinadas a públicos especiais, como crianças, Patati Patatá são famosos pelo largo uso da psicologia do som em crianças, o baixista é peça fundamental para que uma música gere pulsos no cérebro, estimulando-o e gerando aquela sensação de prazer e euforia que determinadas músicas causam em seus ouvintes, em baladas Raves o uso das frequências mais graves é comum e é por essa a razão do som der tão viciante, o baixista que sabe conduzir um música, com a percussão correta nas cordas (pulsando frequências mais graves) e que se encaixe perfeitamente na melodia da música, se tornará facilmente a carta na manga da banda, Motor Head que o diga!
O contra baixo é um dos instrumentos mais importantes de uma banda, se você pensa em montar uma banda saiba que deve antes de tudo procurar um ótimo baixista, que saiba ligar a bateria e as guitarras, que consiga gerar acordes e percussões (ataques) que de boa qualidade, fuja dos baixistas que apenas seguem a base da guitarra, estes nem baixistas são, pois não realizam sua função de ponte na banda, se você pretende aprender um instrumento para futuramente entrar em uma banda, invista no contra baixo, uma profissão em falta, extremamente requisitada e que permite ser o ponto central da banda, basta que você seja bom!
Achei bastante interessante a configuração do contra baixo Yamaha Sgnature Billy Sheeran, por isso vou postar aqui a configuração como descrita no site da Yamaha: O BB 714 BS Billy Sheehan Signature Model traz captador Woofer Double Humbucker localizado entre o captador split e o braço e pelo YASH (Yamaha Artist Services Hollywood). O humbucker é ligado por um sistema push-pull high-cut circuit que permite escolher entre o tradicional som do captador de braço do modelo “Attitude” ou a sonoridade encorpada de um baixo anos 60.
A ponte e todo o hardware deste novo modelo possui acabamento niquelado. O BB 714 BS é equipado com um braço custom slim, que proporciona uma excelente tocabilidade para qualquer estilo. Além disso, possui três controles: Woofer Pickup Volume, Main Pickup Volume e Máster Tone com Push-Pull Swith.
Se você não conhece muito bem os baixistas citados neste post, eu aconselho sinceramente que você perca 5 minutos do seu tempo realizando uma pequena pesquisa sobre eles, se você leu este post e percebeu que você é um baixista meia corda, existem vários blogs e vlogs que tratam de matérias exclusivas sobre o contra baixo, estudem e não se limitem pela falta de técnica, com estudo e dedicação todos conseguem ser bons baixistas, quando este dia chegar, cogite viver de músicas, afinal de contas se você é um bom baixista – Há Vagas!
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